quarta-feira, 12 de outubro de 2016

O que podemos aprender com professores sérvios!?

  Ao caro leitor

  Eu tenho assistido aula de inglês pelo SKYPE todos os dias desde abril.

  A grande maioria dos meus professores é sérvia.


  Então, eu estou conhecendo sobre Sérvia cada vez mais.

  Segundo professores servias, não há trabalhos mesmo para os formados. A sua taxa de desemprego é muito alta lá.

  O governo é ineficaz e totalmente corrupto. Para piorar, o governo nem tem interesse em desenvolver alguma indústria no país.

  Na Sérvia,  as crianças começam a aprender inglês desde o  primeiro ano do ensino fundamental. Por causa disso, talvez tenham mais pessoas que saibam falar inglês bem do que os outros países europeus.

  Como não há vagas suficientes até para professores de inglês no país, quem sabe falar inglês fluente acaba pegando trabalho como professor de inglês online, no qual ensinam inglês para os japoneses, para quebrar galho.

  ( E eu estou muito agradecido pela oportunidade.)

  Contudo, mesmo que você consiga arrumar emprego como professores de inglês nas escolas públicas, através do seu esforço, sua renda mensal  será de 300 dólares no máximo.

  Aliás, dizem que a Servia é terceira pais mais pobre da Europa....

  Nessa altura do campeonato, eles nem têm esperanças de ter futuro promissor no seu país, a não ser que o governo local tome medidas adequadas para melhorar seu país.

  Uma das professoras me contou que ela está pensando em ir à China para trabalhar como professor de inglês lá, já que seu salário se quadruplicará, alcançando 1200 dólares.

  E a outra professora me falou que ela mudará para Suécia daqui a 3, 4 semanas em busca de vida melhor e pretende pegar qualquer tipo de trabalho na fase inicial para sobreviver lá.

  Dinheiro não é tudo. No entanto, a gente está no mundo capitalismo.

  Digamos que estão ocorrendo migrações dos povos bárbaros no pleno século 21, como ocorreu entre os anos 300 e 800, desta vez, a procura de oportunidades de empregos e a qualidade de vida melhor. 

  Um levantamento realizado pelo site Numbeo revela que Porto Alegre é considerada a nona cidade mais perigosa do mundo, conforme a avaliação de turistas que colaboraram com a plataforma entre janeiro e junho de 2016.

  Qu horror!!Eu lamento por isso e realmente eu ando nas ruas com muitos medos.Se a economia gaúcha e brasileira não melhorarem em pouco tempo, pode ser que muitos gaúchos e brasileiros também deixem o estado e país e imigrem para outros países em busca de segurança pública melhor e a renda melhor.

  Você acha que os brasileiros estão qualificados para ser aceitos no mercado de trabalho no exterior!?? A grande maioria nem sabe falar inglês, que nem os japoneses.

  Hoje em dia, não basta saber falar inglês bem. Precisa-se de mais uma habilidade que te diferencia de demais trabalhadores no mercado de trabalho.

  Eu não estou aprendendo apenas inglês com professores sérvios....Trocar ideias com pessoas de outros países nos enriquece em todos os sentidos.

  ;)

Comentários
3 Comentários

3 comentários:

Anônimo disse...

Muitas das graduações superiores brasileiras não contam muito lá fora tirando é claro as universidades tops como IME, ITA, USP e Unicamp, no geral é dificil brasileiro fazer essa transição só sendo muito esforçado e inteligente, no geral eles vão pros eua pra trabalhar como jardineiros, operario de fabricas, babas, faxineiro e tals

Anônimo disse...

Infelizmente, o Rio Grande do Sul está falido, assim como a maioria dos estados e municípios brasileiros, só que a situação neste estado é um pouco mais dramática. Sem dinheiro, a segurança publica deteriorou e com isso a criminalidade aumentou. A mesma coisa no Rio de Janeiro onde os policiais tem salários atrasados e as vezes tiram dinheiro do próprio bolso para encher o tanque de gasolina das viaturas e muitos acabam passando pro outro lado, ou seja, entrando pras milícias... É lamentável, mas essa é a situação.

Anônimo disse...

>tirando é claro as universidades tops como IME, ITA, USP e Unicamp
Nunca vi ninguém dessas universidades em cargos altos no exterior. A maioria trabalha em sub-empregos, mesmo os formados nessas universidades top. Mesmo a pessoa formada na melhor universidade do Brasil não consegue competir com centenas de outros concorrentes formados em universidades ainda melhores.

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