domingo, 11 de agosto de 2013

Castigo físico é necessário para educação!?


  Ao caro leitor

  Você já recebeu algum castigo físico ( Taibatsu : 体罰  ) por parte dos professores da escola ou dos seu próprios pais?

  Não!? Se o tivesse recebido, você já teria entrado na justiça?

  Você acha que castigo físico é necessário para educação?

  Hoje eu gostaria de tratar sobre castigo físico no Japão.

  Nós últimos anos,a mídia japonesa tem noticiado vários casos, nos quais professores encarregados dos clubes esportivos ( Bukatsu  :  部活 ) dos colégios aplicaram castigos físicos em  alunos e os acabam machucando.

  Eu vou lhe apresentar um caso mais grave entre eles aqui só para você ter uma ideia.

  Em 2012, um colegial do segundo ano da província Osaka, que era capitão do clube de basquetebol, se suicidou. Conforme a investigação pela polícia, descobriram que o capitão tinha recebido castigos físicos durante muito tempo,pelo professor encarregado do clube de basquetebol.E esse professor foi demitido e foi acusado devido ao esse ato violento.


  Eu não sei se você sabe como é o sistema educacional no Japão. Um dos aspectos bons seria adoção do turno integral. Os alunos permanecem nas escolas das 8:30 da manhã até 4 horas da tarde, assistindo as aula, almoçando juntos,limpando salas e banheiros .

  Outro aspecto bom no sistema educacional é o fato de que há muitos clubes esportivos e culturais em quaisquer escolas. Quem quer praticar alguns esportes ou atividades culturais pode permanecer nas escolas para treiná-los com membros dos clubes após aulas normais. Como geralmente treinamentos levam cerca de 2 horas, quem pertence ao algum clube acaba ficando nas escolas até 18 horas ou até mais tarde.

  Diferente da situação no Brasil, os campeonatos dos esportes no Japão estão bem organizados em todas as categorias da escolas desde ensino fundamental e até universidade. O melhor é que há vários níveis de campeonatos começando pelos campeonatos municipais, regionais, estaduais e até nacionais.

  Para você conseguir se destacar nos campeonatos nacionais, exige-se muita dedicação ao esporte que você escolheu. Aliás, muitos alunos escolhem colégios específicos pensando em ingressar em clube específico daquele colégio, já que esse clube do colégio é muito famoso nacionalmente graças aos excelentes resultados conquistados até então.

 

  Os professores desses clubes precisariam cobrar treinamentos rigorosos dos membros do clubes para conseguir aqueles resultados excelentes.As escolas particulares até contratam professores eficientes em treinamentos de alguns esportes com o objetivo de fortalecer os clubes esportivos da escola, já que as escolas ficam reconhecidos nacionalmente e ganham mais dinheiro graças ao bom resultados no campeonato nacional.

  O que eu queria lhe explicar com isso é que esses professores contratados trabalham sentindo muitas pressões por parte da diretoria da escola, apesar de que isso não justifica castigo físico aos alunos do clube nem um pouco.

  Agora entendeu por que, em pleno século 21, ainda ocorre castigos físicos nas escolas no Japão,ne?

  Quando eu frequentava a escola secundária ( Chugakkou : 中学校 ), eu pertencia ao clube de Kendo ( 剣道 ). Eu treinava Kendo todos os dias após as aulas, inclusive nos sábados e domingos.

  O professor do clube era muito rigoroso. Quando eu estava no primeiro ano, o professor dava treinamentos extremamente rigorosos para Senpais ( os veteranos ) um por um.Ele mandava os senpais correrem para cá e para lá durante muito tempo e derrubava eles com Shinai ( espada de bambu ). Quando eles caiam no chão, o professor batia neles com Shinai falando palavras provocantes para que eles se levantem e continuem treinamentos com o professor.


  Eu ficava apavorado ao ver essa cena “cruel” pela primeira vez.

  No entanto, um ano e pouco depois, quando senpais deixaram o clube logo depois da eliminação no último campeonato regional, eu fui escolhido como o capitão do clube. Isso quer dizer que eu me tornei a primeira pessoa do clube a enfrentar esse treinamento com o professor.

  Seja bom, seja ruim, o professor deixou de aparecer nos treinamentos desde que eu assumi o capitão.Portanto, eu enfrentei treinamento rigoroso com professor só algumas vezes ao longo do ano.Em consequência disso, o meu equipe não conseguiu resultado bom no campeonato regional.

  Jornal Yomiuri fez levantamento sobre castigo físico nos dias 30 e 31 de março deste ano para 3 mil japoneses que residem no Japão e 1472 pessoas responderam aos questionamentos.Seguem as perguntas e seus resultados.

  1. Pode-se admitir “castigo físico” na educação?

Não pode-se admitir castigo físico em todos os casos.   
39 %
Pode-se admitir castigo físico conforme casos.          
55 %
Pode-se admitir castigo físico.
4 %
Não respondeu.
3 %

  2. Quais são razões para você admitir “castigo físico” na educação?

Ter efeitos ao orientar esporte.
11 %
Ter efeitos ao dar disciplinas aos alunos na vida cotidiana.
40%
Admitir-se castigo físico a não ser que machuque os alunos.        
29 %
Admitir-se castigo físico contanto que tem confiança entre aluno e professor.
61 %
Recebi castigo físico quando entrevistado era aluno.
11 %


  Como você percebe pelo resultado da pesquisa, os próprios japoneses estão admitindo castigos físicos até certo nível na educação ou na orientação de algum esporte.Nessa altura, dá para entender que não tem como acabar com isso de uma vez,ne?

  Até onde é considerado como treinamento rigoroso pensando em bem dos alunos? A partir de onde é considerado como castigo físico? Delimitar não é uma tarefa fácil, pelo menos no Japão.

  Como os brasileiros em geral acham ao respeito?

  Eu tenho impressão de que em geral os brasileiros são totalmente contra castigos físicos. Os brasileiros se importam muito mais as vontades dos próprios alunos, já que são povos que adoram liberdade e “direitos”. Por isso mesmo, os brasileiros em geral não têm disciplinas e não respeitam os outros pensando só neles mesmos, na minha opinião.

  Para qualquer coisa, sempre há coisas boas e coisas ruins.

  O meu professor do primeiro ano da escola secundária também era muito rigoroso. Durante o recreio, eu e mais 7, 8 amigos estávamos jogando “futebol” com bola de meia no fundo da sala de aula, onde tinha espaço. O sinal que avisa o término do recreio tocou. Mesmo assim, nós continuávamos jogar futebol.

  Aí o professor entrou na sala e viu gente jogando futebol. Logo em seguida, ele nos mandou para fora da sala de aula e ficarmos em pé no corredor. Depois que ele questionou sobre nosso comportamento mau, ele deu palmada para todos os alunos, com dois dedos, um por um, o que se chama Binta ( びんた ) em gíria japonesa.


  Nós nunca mais jogamos futebol na sala de aula. Desde então,o clima na sala sempre estava tenso.Nós tínhamos disciplinas sim na sala de aula.Só que era uma coisa “artificial” e “forçada”. Será que nós tínhamos disciplinas mesmos?

  O que nós nos surpreendemos foi a mudança radical da atitude desse professor no ano seguinte, quando trocamos turmas.Por incrível que pareça, ele se tornou um professor bem pacífico e “agradável”,pelo menos aparentemente.

  Eu imagino que esse professor deve ter recebido alguma orientação por diretor da escola, baseado nas reclamações ou denúncias por parte dos pais dos alunos. Acho que se ele não mudasse o jeito rigoroso dele, ele teria perdido seu cargo.

  Enfim, digamos que a minha geração era última geração que “sofremos” castigos físicos, já que os pais da geração mais nova passaram a acusar os professores por qualquer coisa inclusive “castigos físicos”.

  Hoje em dia,os professores no Japão trabalham com medos tantos dos alunos quanto dos pais deles.Aliás, muitos professores não conseguem controlar os alunos na classe e acabam entrando na depressão e se afastam do trabalho.


  Os pais que não receberam disciplinas pelos pais não conseguem educar seus filhos de maneira correta.Os filhos sem disciplinas fazem bagunças nas turmas.Os professores não conseguem controlar essas pestinhas nas turmas.Os pais deles até permitem os professores aplicarem castigos físicos caso necessário.Só que quando passar do limite, eles acusam os professores, deixando sua incompetência de educar seus próprios filhos  de lado.

  Você admira educação no Japão? Pode ficar admirando baseado nas informações desatualizadas, se quiser. Contudo, a realidade muda e mudou com o passar do tempo. Eu não sei se mudou para pior ou melhor.

  A situação no Brasil é muito pior. Pois é.Eu não vou negar isso.Só que a situação no Japão também não é nada perfeito infelizmente....

  Você é contra castigo físico ou não?

  Se você se interessou pelo assunto, uma leitura de um post escrito por blogueiro Sakamoto enriqueceria mais conhecimento seu.

  ;)

Comentários
17 Comentários

17 comentários:

Anônimo disse...

eu sempre eu vou ser contra castigos físicos porq ja passei por isso na mão do meu pai, posso até aceita outras formas de castigos como no caso de professores seria deixa o aluno de pé no corredor ou perder ponto na prova coisas desse tipo.
mais castigos ''físicos''jamais.

lembro que meu pai me batia muito na infância ele me batia se eu chorasse,ele me batia se eu não comesse,ele me batia por quase tudo, o resultado não poderia ser pior me tornei um adolescente fechado e muito tímido na hora de fala com qualquer pessoa, lembro que quando eu era pequeno tinha muitos amigos e nos brincávamos na rua, um certo dia meu pai chego do nada me batendo só por esta na rua, deste aquele dia jamais tive coragem de sair porq tinha panico de ele me ver na rua, me tornei muito medroso e covarde na adolescência, reprovei varias vezes na escola apesar de ser um aluno calado, quase invisível.
o interessante é que eu não percebia o quando eu estava transtornado na adolescência por causa da minha infância com meu pai, só fui perceber isso na vida adulta, e foi justamente a parti daí que comecei a ter alguma melhora chequei aos 24 anos(hoje tenho 25) sem nunca ter trabalhado e raramente saia de casa mas deste que percebi que estava com depressão por causa da minha infância procurei ajuda de uma psicologa e venho melhorando gradativamente, ja consegui até um trabalho e 1 amigo.

a minha relação com meu pai hoje em dia é quase nula, eu não consigo olha pra os olhos dele deste os 15 anos, apenas digo ''oi'' mais nada. ja se passaram 10 anos e continuo não conseguindo olha para ele

no caso de professores se baterem no meu filho(ainda não tenho) eu vou lá e encho a cara dele de porrada.

orion disse...

Eu não cheguei a passar por isso, mas meu pai já, ele conta que aprenderam a tabuada rapidamente porque quem errava o professor batia na mão com uma colher de madeira, isso fazia as crianças aprenderem mais rápido, mas a qual custo?
O que não pode é o que está acontecendo no Brasil, onde o aluno se acha dono do mundo e faz o que bem quer com o professor e com outros alunos, se o professor reclamar vem mãe de aluno dizer que professor traumatizou o anjinho dela, sem contar essa liberdade toda que se da ao aluno acaba prejudicando ele no mercado de trabalho.

Humberto Nakano disse...

Yukipoa conheci o blog há pouco tempo e gostei bastante dos assuntos que são tratados a respeito do Japão e fazendo um comparativo com o Brasil. Você tem uma analise bem critica e sucinta dos assuntos abordados, o que muitas pessoas não conseguem fazer hoje em dia. Li também sobre como você veio ao Brasil e achei interessante... e parabens pelo portugues.... realmente mesmo estando a quase 15 anos neh? nao é facil redigir nessa lingua.

Gustavo disse...

Sou contra agressão a crianças, por exemplo, mas sou a favor da 'palmadinha' que era comum pelo menos quando eu era pequeno, usada como forma dos pais repreenderem filhos pequenos por atitudes erradas, aquela palmadinha que assusta mas não machuca (tal qual meu pai fez comigo e meus irmãos quando éramos pequeninos, não tenho qualquer 'trauma' relativo a isso, pelo contrário, tenho mais juízo que a maioria dos meus ex-colegas de escola, todos esses riquinhos mimados), assim como acho que o que falta, aqui no Brasil pelo menos, não posso dizer por outros países, é algum rigor dos pais na criação dos filhos e aprender a dizer "não" a eles, que hoje relegam isso à escola e surge a atual geração de pirralhos mimados que acham que mandam nos professores e no mundo e fazem o que bem entendem... Vejo isso por comentários da minha mãe, que é professora de escola pública de educação básica, tá contando os dias pra sair o pedido dela de aposentadoria, pois apesar de gostar de dar aula e tal, ninguém mais quer aprender, ninguém presta atenção nem nada, se é pra tirar da sala eles vão passear pela escola, se dá uma babada aumentam a história e a direção pega no pé pois só nesse caso os pais mostram alguma preocupação... (fora, claro, que os alunos que ficam de exame ou reprovam é por culpa do professor, não do aluno...)

ImpMontezuma disse...

Eu sou contra castigo também.. Sei que tem crianças por ae fazendo cada barbaridade que da vontade de bater com porrete XD... Mas eu acho que são justamente essas que mesmo apanhando não vão se corrigir... Talvez até piorem... É um problema complicado de se resolver :P... Você disse também que brasileiro são meio egoístas... Eu até concordo... Acho que a gente não tem a cultura de ajudar os outros por extinto... que talvez seja o que acontece no Japão... Acredito que aqui as pessoas tomam a atitude de ajudar uma pessoa ou um grupo quando isso não prejudica elas em primeiro lugar... Claro que isso varia de cada um... Mas eu acho que ser "ensinado" desde criança a ser mais "útil" aos outros na base da obrigação e castigo, não é uma boa opção também. Me corrija se eu estiver errado, mas me parece que os Japoneses dão muito valor para convivência em grupo porém deixam de lado o bem estar de cada indivíduo... Eu pessoalmente acho que isso dificulta muito a vida das pessoas... Tipow, torna a passagem da vida de cada um de um passeio alegre a um fardo necessário (Nossa ficou até poético XD)... No fim, provavelmente são nossas duas culturas que estão erradas... Mas qual é o exato equilíbrio entre elas que resulta numa vida melhor pra todo mundo eu não sei... Vocês me digam ^^

Anônimo disse...

Eu nunca apanhei do meu pai pq ele apanhou muito quando ele era pequeno no Japão. Ele apanhava dos professores com régua e apanhava dos pais e dos irmãos mais velho. E esse foi um dos motivos que ele veio p/ o Brasil quando chegou na maioridade. E ele nunca encostou um dedo em mim e em meus irmãos pq ele sabe como foi ruim passar por isso.

Anônimo disse...

Sou contra castigos físicos exagerados por parte dos pais. E sou mais contra ainda com quaisquer castigos físicos por parte de professores. Os pais devem educar seus filhos moralmente. A escola educa intelectualmente.

Seus alunos são umas pestes? Tira pontos deles. Notas baixas, reprovar de ano ou ser expulso do time vão doer mais do que um tapa na cabeça.

Não acho que os brasileiros que são contra castigos sejam egoístas. É que os brasileiros enxergam as pessoas como seres humanos que sentem dor física e emocional.

Ao meu ver, os japoneses (maioria) enxergam as pessoas como "coisas" que precisam dar resultados. Exploração é uma coisa normal e aceita. Esquecem que ali está uma pessoa. É por isso que muitos cometem suicídio, eles cansam de se sentir assim.

Eu gosto e admiro o Japão por suas outras qualidades.

Erika

Felipe Galindo disse...

É necessário trilhar o caminho do meio nesta existência. Ter equilíbrio em todas as nossas ações.
Existe pontos positivos e negativos em ambas as culturas e é necessário incorporar os pontos positivos de cada uma para alcançar uma conduta adequada.
Brasileiros e japoneses encontram-se em extremos. É prejudicial ser liberal demais, porém, é prejudicial também ser inflexível, duro com os alunos. É necessário equilíbrio. Até o sangue de um indivíduo saudável e em harmonia tem seu nível de acidez neutro (7,0) em uma escala de 0 (Acidez) à 14 (Alcalino).
Muito interessante seu Blog :)
Ganhou um leitor assíduo.
Muita Paz!

Anônimo disse...

Eu sou pai, e já fui filho. Acredito que a tarefa mais difícil que existe é educar uma pessoa para que se torne um ser humano equilibrado e de boa índole. Não sou a favor de castigos físicos na escola. Jamais. Não quero que a escola asssuma um papel que não lhe pertence. Acho que se um aluno está dando trabalho ou desesrepeitando o ambiente escolar ele deve ser advertido e os pais cientificados para que tomem as providências necessárias. Durante minha época no ensino fundamental participei do grupo de judo e futebol da escola e sempre competia nos jogos. O melhor rendimento que tivemos foi quando houve uma mudança no professor de educação física que priorizava o bem-estar físico e emocional dos alunos. Havia regras, havia treino diário, mas o fundamental era o estímulo passado de que poderíamos conseguir bons resultados através da dedicação. No mais, não quero que meus filhos cresçam achando que é normal punir um erro atrvés de agressões, nao quero que ele vire um adolescente que ache normal brgar em festas ou nao rua quando for contrariado ou quando alguém for grosseiro com ele. Eu tenho dois garotos e uma menina. Como posso dizer para eles que brigar entre si é errado; que as coisas não se resolvem na pancadaria quando, na primeira oportnidade, ao invés de conversar, eu bato? ...

André Sanches

Anônimo disse...

Meu tio, irmão da minha mãe, apanhou muito quando ele era pequeno, tanto que ficou surdo de um lado do ouvido por levar tapas na orelha. Aí como ele não ouvia muito bem, as pessoas tinham que falar com ele mais alto e ele achava que todo mundo estava gritando com ele porque estava bravo com ele. Assim ele acabou se isolando de todo mundo e se matou no metrô lá do Japão.

Eu acho que um dos motivos do alto índice de suicídio do Japão está relacionado com a violência contra as crianças.

Unknown disse...

Interessantíssimo. Isto esta em prática no Brasil desde " mil novecentos e la vai fogo meu velho " eu vejo constantemente crianças de 5 a 4 anos apanhando dos pais de cinta ou de chinela, (eu já vi extremos na violência no âmbito de educar ou disciplinar com os próprios olhos, paus com espinhos arames , por incrível que pareça a ate mesmo socos atordoares ) Entretanto isso tem se limitado apenas no convívio em casa professor nenhum faria isso hoje em dia ah não ser que queira ir para cadeia mas esta prática já foi admitida nas escolas (antigamente pelo menos na região nordeste que eu conhece não existia se quer sistema de notas para avaliar o aluno, caso ele erra-se qualquer coisa iria levar uma palmada bem forte na bunda, eu ainda me pergunto se os estudantes fossem um pouco mais velho o que seria mas isso por que também o período de ensino era muito pouco só ate os 10 anos de idade talvez...) violência no Brasil com relação as crianças pode chegar a extremos dentro da intenção de educar os país pelo menos alguns são rigorosos outros são aqueles que pensam o seguinte " to nem a que essa criança se lasque " outros entretanto são verdadeiros exemplos para educar os filhos sabem disciplinar muito bem e o professor na sala de aula e em carregado de dar o grande complemento nesta parte também. Em em hipótese alguma concordarei que esta e uma boa forma de educar... Aproveitando a ocasião sei que talvez esteja certo que em sua grande maioria os artigos sejam sobre o Japão, mas pelo meu ver parece que são 99% de artigos sobre o Japão e 1% sobre o Brasil, sei que os posts tratam da diferença mas sempre vem com o tema principal com relação a algo do Japão seria bom que ao menos fosse tratado um pouco mais sobre o Brasil(Critério de opinião do leitor com base no título do Blog )EEEEEEEEE, ótimo artigo, no Japão a situação também não e das melhores com relação a maneira de educar.

DeMorais disse...

Não tenho como falar do Japão, mas conheço a minha realidade. Nunca recebi castigos físicos em casa ou na escola, o que não quer dizer que não recebia “punições disciplinares”. Às vezes eu era impedido de fazer algumas coisas pelos meus pais, outras (diversas) vezes fui encaminhado para a diretoria da escola. Disciplinarmente isso não foi o mais eficaz, mas acabei superando. Acho que o que faltou foi maior compreensão dos meus problemas por parte dos meus pais. Mesmo assim jamais faltei com o respeito com os professores ou meus pais ao ponto de xingar ou agredi-los. Não acredito em nenhuma forma de castigo físico como meio de educação, só é uma forma de implantar o medo e a subordinação.
Hoje tenho dois filhos, que já ficaram algumas vezes de castigo, mas JAMAIS foram agredidos. Ambos são excelentes alunos e têm um comportamento social exemplar.

Anônimo disse...

dilma ajuda nos melhora internet banda larga

Anônimo disse...

BR pais da impunidade

Cromagnon disse...

Não tem muito a ver com o tópico mas gostaria de saber se os japoneses estão abandonando a fé xintoísta e o budismo; Li em algumas reportagens que a cada dia os rituais tradicionais são deixados de lado e até as cerimonias de velório estão sendo abandonadas, além de vários templos fechados nos últimos anos.

Por qual motivo isso ocorre?

Abraços!

Anônimo disse...

Sou contra castigos físicos, pois só ensina que quem tem mais força manda e o mais fraco obedece. É humilhante. Se o professor acredita que bater é melhor do que conversar ou punir de outras formas, escolheu a profissão errada.

kurtvanhalen disse...

eu tomaria um pouco de cuidado com o que o Sakamoto escreve...

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