sábado, 7 de janeiro de 2012
Universitários japoneses estão ficando cada vez mais burros!?
13 comentários:
- Teens Gospel disse...
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Olá, eu acho que esse não é o post para essa pergunta mas e estou querendo saber, você tem algum site que considera bom para começar a aprender japones? e sobre aprender, primeiro tem que aprender Hiragana, Katakana ou começa aprendendo"ohayo é bom dia, arigatou é obrigada e etc"?
Grata pela resposta. - 7 de janeiro de 2012 às 19:21
- VIctor Tufani disse...
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Oi! Adoro seu blog, é muito legal!
Acho que a ideia que os brasileiros têm dos japoneses é mesmo a de que eles são muito inteligentes.
Eu quero se professor e já li algumas coisas sobre a educação no Japão, acho que o Brasil poderia utilizar algumas coisas usadas lá.
Quanto às universidades, não imaginava que lá tivesse tantas faculdades particulares, como nós temos aqui... - 9 de janeiro de 2012 às 18:03
- Luiz disse...
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Não ligo muito para essas coisas de educação formal...
Por mais que deixem difícil entrar em universidade e que os cursos sejam difíceis, isso não muda nada
Ser inteligente é diferente de ser esperto
Precisamos de pessoas espertas
E esperteza não se ensina, se adquire com a vida
Abraços! - 11 de janeiro de 2012 às 11:47
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Sempre tive curiosidade a respeito das universidades japonesas.Por exemplo,observei que nas aulas muitos dormem,e o professor nao pode
brigar? - 12 de janeiro de 2012 às 00:04
- Marcio disse...
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Muito interessante, gosto muito do seu blog.
Bem, eu achava que a faculdade no Japão era algo impossível de dificil hehehe.
Eu concordo que as bases são fundamentais para qualquer estrutura, e com o estudo é igual, uma pessoa que se preparou bem no ensino médio está mais que apta para faculdade.
O governo de qualquer país deveria investir mais na educação na base da formação.
Abraços! - 12 de janeiro de 2012 às 14:05
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Sempre achei que quem se formava em um faculdade privada no japão não teria muita chances de um bom futuro. Por exemplo, aqui onde eu moro temos um grande desprezo por pessoas que se forma privada, não gostam de ir em dentistas que se forma na faculdade privada e assim por diante.
Isso me chocou muito pois sempre consideirei o Japão como um exemplo de educaçaõ, não sabia que estavam passando por isso.
Você teria com fazer um posto sobre o livro Hagakure. Obrigado. - 12 de janeiro de 2012 às 14:30
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Olá Takeuchi san!
Muito pertinente o assunto. Aqui no Brasil o Ministério da Educação quer aumentar a carga horária das nossas escolas (que or sinal é uma das menores do mundo). No Brasil, as escolas só abrem aos sábados quando precisam recuperar carga horária. Eu acho desnecessário aula aos sábados, mas acho muito boa a proposta de aumentar a carga horária.
Ainda assim, quanto ao conteúdo, também acho que o aluno é sobrecarregado com muito conteúdo. O importante é selecionar o conteúdo de acordo com as habilidades que se quer desenvolver para aqueles alunos, afinal esse é o objetivo, e não decorar a matéria.
Eu por exemplo sou professora de História. Tenho como parâmetro de objetivo ensinar meus alunos a questionar a história, e saber se posicionar a respeito dela, comparando com a situação atual (do pais ou do mundo), e faço isso independentemente do conteúdo. Minha ênfase é no objetivo. Por isso os exercícios que eu utilizo para eles são sempre perguntas dissertativas, pois me permite analisar se o meu aluno alcançou o objetivo.
Eu me assusto muito com as escolas japonesas nesse ponto pois vejo que ela é muito conteudista e de memorização. E no meu entender não e esse o objetivo. - 12 de janeiro de 2012 às 18:06
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O Brasil hoje esta preocupado com os números estatístico para ser apresentado internacionalmente, como os orgãos e ongs, como a ONU, que avaliam esses dados pouco cobram da qualidade escolar supõe-se que o país esteja querendo apenas aumentar o número de alunos na educação sem se preocupar com a qualidade, duvido muito que este seja o caso do Japão já que o Japão por muito tempo teve uma educação invejável por muitos outros países.
Acredito muito que o horário integral obrigatório nas escolas ajudaria muito a reduzir a marginalização da população brasileira. - 14 de janeiro de 2012 às 00:50
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Engraçado... tomaram o caminho inverso ao que pensamos ser certo aqui no Brasil, o que reforça a ideia que o melhor é o equilíbrio, e não os extremos.
Mas daí acabaram quase se tornando "americanos". No USA, o valor de gravidade utilizado pra calcular é 10, e não 9,8 m/s². Os alunos podem usar calculadora mesmo nas provas, o conteúdo ensinado é pouquíssimo. Pra se ter uma ideia, a formula quadrática e a equação de segundo grau aqui é ensinada na oitava série, e lá é o capítulo mais difícil de matemática no 2ª ano da high school.
Os americanos vivem uma crise no sistema educacional e eu acredito que seja por causa disso. Há grandes discussões sobre esse tema, tem até um documentário muito interessante no youtube sobre isso também comparando com o sistema de ensino da Bélgica.
Parece que achar o equilíbrio é mais difícil do que parece. Poxa, tirar aulas no sábado eu até entendo, mas PI = 3!?!?!? ¬¬ isso é 10 vezes pior do que g = 10 m/s² - 14 de janeiro de 2012 às 17:51
- Everton Fujimoto disse...
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Não sei se entendi certo, mas criar cursos de tecnologia (que formam tecnólogos) não é transformar curso técnico em graduação. Curso técnico continua existindo e sendo curso técnico, tecnologia, quando a instituição é boa, é tão bom quanto um curso de bacharel.
Sobre criar graduados com pouco conhecimento (o que é diferente de não ser inteligente), o mercado filtra isso, mas ao mesmo tempo, institui um piso salarial baixo para a categoria (e quem se ferra são os que possuem conhecimento).
A base de qualquer ensino não é o ensino fundamental, mas a disciplina. Disciplina percebemos que os japoneses tem muito mais que os brasileiros, mesmo que a qualidade do ensino seja fraca, a disciplina dos japoneses compensa muito isso. Aqui no Brasil a situação, se não for remediada antes, vai se tornar pior que no Japão. Felizmente o próprio mercado está dando um jeito de tirar crédito de determinadas faculdades... (por exemplo, em São Paulo Unip é motivo de piada em qualquer lugar) - 16 de janeiro de 2012 às 00:54
- Charles Netto disse...
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Agradeço por esta informação em seu post de que: "Universitários japoneses estão ficando cada vez mais burros!?"
Uma vez que alguns anos passados eu fui Segurança Pessoal do Consul Geral do Japão, aqui em Porto Alegre, RS-BR e até então eu desconhecia estes dados descritos em sua postagem e que é bastante informativo e lhe agradeço por partilhar! - 22 de janeiro de 2012 às 06:17
- Haruka disse...
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Acredito que ambos os extremos são ruins.
Achei interessante a medida brasileira de aumentar a carga horária, pois vejo que há muito conteúdo no Ensino Médio. Essa medida entrou em vigor quando eu ainda estudava no primeiro ano e, por conta disso, minhas aulas iam até as 13h. Algumas escolas também começaram a ter aulas no sábado, para cumprir a carga horária. É interessante porque não vejo como passariam todo conteúdo em menor tempo.
Considero os conteúdos obrigatórios no Brasil muito bons, visto que nos aprofundamos em todas as matérias (como alguém comentou, nós aprendemos equação de segundo grau na oitava série aqui, versus os EUA e mesmo Japão que aprendem isso só no Ensino Médio...)
No entanto, notei que nos últimos anos o Brasil tem dado um passo atrás nessa decisão. Uma prova disso é o Enem, que mal exige conhecimento por assim dizer, e sim puro raciocínio. Porém não há como o aluno dissertar sobre um assunto caso ele não conheça bem! A professora de história que comentou aqui e disse que gosta de promover debates entre os alunos e questionamentos sobre o passado e presente certamente deve saber que não há como fazer isso se os alunos não tiverem conhecimento sobre o que, afinal, aconteceu no passado.
Parece que os educadores atualmente estão tentando pular um processo muito importante da educação, que é a base antes de iniciar qualquer debate ou discussão.
É bom ter ambos os lados. Vejo que o Japão por muito tempo deixou de olhar para esse lado do raciocínio, deixando o estudo como algo massante e baseado em decoreba, enquanto aqui no Brasil nós parecemos querer andar ao contrário...
Fiz o primeiro do novo Enem e me decepcionei demais. Não exigia nem mesmo um mínimo de conhecimento de nenhuma das matérias. Bastava ler e saber interpretar, pois todas respostas estavam sempre no enunciado das questões. Isso é triste demais. Cadê o meio termo? ): - 4 de abril de 2012 às 09:19
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Ola Yuki.
Voce me surpreende como japones pelos temas que propoe sobre seu proprio pais. Acho que pelo fato de estar fora do Japao, voce tem um olhar mais critico e percebe o que os que estao la dentro nao percebem ou nao se atrevem a dizer.
Respondendo a sua pergunta de forma objetiva - Sim.
Nao so universitarios, mas os japoneses jovens em geral, nao sabem mais falar japones, tem cada vez mais dificuldade para ler e escrever os kanjis. E nao para por ai.
Quando voce recebe uma ligacao, saca na hora que e estudante - nao sabe falar ao telefone!
Os estudantes atualmente parecem tapados, nao e burrice, mas uma imaturidade alarmante, uma falta de imaginacao, uma apatia, nao sei como qualificar.
Muitas vezes eu fiz palestras falando sobre a cultura brasileira. As vezes me faziam cada pergunta, que eu nao acreditava que era em serio - muita alienacao!
Eu fico muito preocupada com o futuro do Japao, pois tem poucos jovens e se os jovens que tem, sao assim tao alienados, o que vai ser do Japao?
Soube que um grupo de estudantes de engenharia de telecomunicacoes foi fazer intercambio em uma cidade pequena do interior de Sao Paulo - tinham uma tarefa supervisionada pelo responsavel da companhia telefonica. Por pouco nao causaram uma explosao que poderia ter comprometido todo o sistema de comunicacoes da cidadezinha. O responsavel nao os deixou mais tocar em nada desde entao!
A educacao no Japao e decoreba mesmo, nao e aprender, e decorar. Tem manual p tudo e quando um japinha se ve sem um manual, fica igual barata tonta. Nao tem jogo de cintura por receberem uma educacao que os programa como robozinhos, nao e para imaginar e sim para seguir instrucoes. Sinto pena.
Isso e resultado da educacao que condiciona as pessoas, o objetivo e alienar mesmo. E isso que da seguir o modelo educaional proposto pelos EUA...
As pessoas aqui sempre esperam resposta pronta, nunca tem a disposicao de buscar a resposta ou de experimentar certas situacoes. So sao abertos a experimentar comida, de resto...
A educacao no brasil e tao precaria que nem vou comentar, apenas para aqueles que acham que so no Br e que tem problemas e que os outros paises sao um paraiso, ficarem cientes de que tem problema em qualquer lugar.
- 27 de janeiro de 2014 às 09:50