sábado, 21 de abril de 2012

Como o supermercado no Brasil deixa de contratar pacoteiros!?

  Ao caro leitor

  Quando eu fui ao supermercado no Brasil pela primeira vez, eu notei a presença de um funcionário estranho que eu nunca tinha visto no supermercado do Japão.

  Eis pacoteiro.

  Eles colocam os produtos que já passaram pela caixa nas sacolas enquanto os clientes estão esperando o término da conta.

  A minha dúvida é seguinte.

  Será que precisariam desses pacoteiros nos supermercados!?


  Ao ir ao supermercado Bourbon daqui de Porto Alegre no final do dia ou no fim de semana,  eu preciso esperar na fila longa durante muito tempo, o que é muito estressante para todos os clientes.

  Eu acredito que o objetivo de colocar pacoteiros nas caixas é diminuir o tempo de espera na caixa através dos trabalhos dos pacoteiros.

  Entretanto, na maioria dos casos, não há um pacoteiro em cada caixa. Por isso,  na caixa onde não tem  pacoteiro, quem está na caixa mesmo está colocando os produtos nas sacolas após o pagamento da conta pelos clientes.

  Para piorar a situação,os brasileiros costumam comprar monte de produtos de uma vez só como mostra foto a seguir.


  Assim, o tempo de atendimento por cliente acaba demorando ainda mais e acaba formando filas longas em várias caixas.....

  Ou seja, colocar pacoteiros nas caixas não estão dando muito certo infelizmente.

  Então, como os donos dos supermercados grandes devem resolver o problema!?

  Que tal introduzir o método praticado no supermercado do Japão!?

  Como eu já escrevi no início deste post,  não há pacoteiro nos supermercados do Japão. Então, como é que podem atender aos muitos clientes em pouco tempo!?

  Na verdade, quem coloca produtos comprados nas sacolas é próprio cliente. Aliás, a função da caixa é passar todos os produtos na caixa para saber a conta total e receber tal valor do cliente.


  Como você percebe pelo foto acima, o comprimento da caixa no Japão não é curto diferente da caixa no Brasil.

  Depois que o cliente passar pela caixa, há balcões específicos onde os clientes podem colocar todos os produtos nas sacolas à vontade, como mostra foto embaixo.


  Como precisa reservar mais espaço no supermercado para tal fim, isso será mais custo para o dono do supermercado. Porém, contratar pacoteiro também gera custo para supermercado, apesar de que o salário do pacoteiro é bem baixo.

  Portanto, o dono do supermercado precisará comparar o custo para reservar espaço ao custo para contratar pacoteiro.

  Mesmo que empregar pacoteiro saia mais barato, eu gostaria de que o supermercado instalasse esse espaço reservado para próprios clientes organizarem suas compras.

  Porque o trabalho de pacoteiro não qualifica ninguém.

  Eu sei que os supermercados de grande porte estão contribuindo para a sociedade contratando jovens das vilas como pacoteiros  para que eles sejam inseridos no mercado de trabalho.

  Eu acho idéia ótimo.

  Só que esse trabalho para os jovens tem que ser durante o tempo limitado. Porque o trabalho não exige nenhum conhecimento do trabalhador. Ou seja, ele nunca será profissional.

  Nós precisamos ser especialistas em alguma coisa e precisamos servir à sociedade com essas especialidades que nós adquirimos graças a nossa dedicação.

  Claro que a sociedade precisará de mão de obra que faz trabalhos simples daqui para frente também. 

  Contudo, pelo menos eu acho que poderia acabar com pacoteiro no Brasil, adotando o sistema praticado no Japão. E o governo brasileiro deve colocar os jovens das ruas no outro setor, onde exige mais conhecimento e os jovens carentes podem levar a vida digna com o que ganha.

  Não é assim que vai construir a sociedade mais justa com menos diferença social!?

  O que você acha?

  ;)


*  Na minha opinião, não precisará de cobrador de ônibus também. Só que eu imagino que precisa do cobrador para segurança no Brasil.

Comentários
28 Comentários

28 comentários:

Caio Luis disse...

Eu também acho desnecessário,no supermercado perto da minha casa não vejo mais pacoteiros eu mesmo que faço todo serviço,mais acho que esse tipo de emprego é culpa dos supermercados e não do Brasil aliás quem tá contratando?

Tadashi disse...

Como Porto Alegre é diferente né? Na minha cidade não tem mais cobrador de ônibus e ainda tem um sistema integrado que se você paga uma vez dá para ir em qualquer lugar da cidade pelos terminais.

E aqui também não tem mais empacotador, o operador de caixa ajuda quando a compra é grande.

Esse hábito dos brasileiros de fazer toda compra do mês lotando o carrinho veio na época em que a inflação tava absurda e o preço subia todo dia, antes do Real, se você deixava para comprar semana que vem o preço já estava lá em cima. Eu lembro que meus pais enchiam o carrinho logo que recebia o salário e ainda passava um cheque na sexta feira porque só iria descontar na segunda quando o banco abria.

E é diferente fazer compras em supermercados ou hipermercados como o Walmart, Carrefour, Extra e etc.. Seria como os department store do Japão pois vende de tudo, utensílios de cozinha, eletrodomésticos até Tv e computador. Comparando com mercados menores de bairro, o pessoal compra pouco, a fila é rápido e não precisa andar tanto para pegar o necessário. Mas por outro lado não tem todo leque de opções e preços baixos em alguns produtos porque o mercadinho não tem um poder de barganha grande como os hipermercados. Eles negociam grandes compras e conseguem um preço menor dos fornecedores.

No Japão é diferente, o povo faz suas compras em pequenos mercadinhos próximo a sua casa pois a maioria não tem carro, andam de metrô ou bicicleta então nem tem como carregar a compra do mês todo na mão. Consequentemente a fila do caixa é menor.

Anônimo disse...

É que o empacotador ganha muito pouco, não onera o supermercado, principalmente se ele for de uma grande rede. E o Brasileiro, ao contrário do Japonês, Americano ou Europeu tem uma má disposição em fazer tarefas manuais, por isso tem o serviço de empacotador, empregada doméstica, valet, etc. Dizem que isso é fruto da colonização Brasileira, onde todo colono tinha um escravo a disposição.

Mas eu gostaria que você, com a ajuda de um amigo Brasileiro, conhecesse o pior da nossa burocracia: Os cartórios. Vá até um nem que seja pra reconhecer firma (!) e depois poste pra gente como foi a experiência aos olhos de um estrangeiro. Acho os cartórios a pior coisa que o Brasil tem.

Katia disse...

Agora nem adianta tentar introduzir esse método japonês, proibiram as sacolas plásticas mesmo.

A minha estratégia é fazer compras grande 1 vez no mês nesses hipermercados, compro papel higiênico, açúcar, arroz, congelados e etc.. Tudo que estiver na promoção e compro em grande quantidade, demoro mais de 1 hora no hipermercado e só compro produtos duráveis.

E de semana compro no mercadinho atrás de casa, nem pego fila e só compro produtos tipo alface, tomate, pão, frango, frutas e etc.. Tudo fresquinho que vou consumir logo pois não dá para guardar por muito tempo.

Anônimo disse...

Um tempo atrás começaram a praticar um método que consistia em dois ganchos nos check-outs onde a operadora de caixa prendia as alças das sacolinhas nos ganchos deixando a sacola aberta. Assim ela passava o produto no leitor de código de barras e em seguida guardava na sacola, poupando tempo e gasto com mais um funcionário.

Essa do Japão é meio ruim, pois segundo a foto, a operadora de caixa passa o produto no leitor, coloca em outra cestinha (em vez de colocar na cestinha já poderia colocar na sacola), cobra o valor, depois o cliente pega a cestinha com o produto pago, coloca em uma bancada que tem sacolinhas, ensaca o produto e leva para casa.

Anônimo disse...

Quanto ao trabalho de empacotadores, eles ficam no caixa até os 18 anos no máximo, e se continuarem no mercado eles são promovidos, de acordo com seu empenho e bom trabalho. Podendo ser promovido para qualquer setor da empresa Zaffari.


Eu acho válido o trabalho para quem quer ajudar a família, é melhor que ficar pedindo por aí.

Anônimo disse...

Cara não sei se você passou muito tempo no Japão , mas seu texto está cheio de erros de português. Primeiro não é na caixa é NO caixa. Não é Eis pacoteiro é Eis O pacoteiro! Você não percebeu mas o seu titulo como está escrito da a impressão de que está reclamando da retirada dos pacoteiros quando é justamente o contrario!

Anônimo disse...

Volte para o Japão ou vá no caixa rápido de 10 itens!

Pousada do Curral disse...

Seria melhor voltares para o Japão, este pequeno trabalho de pacoteiro não denigre ninguém, é apenas uma porta aberta ao mercado de trabalho. Depois de um certo tempo estes serão os primeiros a aprenderem em novos cargos no supermercado. Sinto muito por não entenderes esta iniciativa.

Anônimo disse...

Concordo com o 'Pousada', além de tudo a visão do autor é dirigida apenas no sentido empresarial, nada social.
A situação do cobrador de ônibus é parecida, mas mais séria, se o cobradores forem dispensados colocarão milhares de pessoas com pouca qualificação no desemprego.

Charles

Amanda F. disse...

Eu geralmente faço minhas compras depois da meia noite, tem pouca gente e é mais fácil achar vaga para estacionar. Assim eu não pego fila, odeio ficar esperando. E tem supermercado 24h que dão desconto depois da meia noite para aumentar as vendas nesse horário.

Só não é bom ir de quinta, sexta e sábado. Porque em supermercado 24 horas, esses dias ficam cheio de jovens abastecendo as festinhas com cervejas, destilados, carnes, carvão e etc.. Isso em qualquer hora da madrugada. Tem um mercado que tem uma parede de geladeira com fardos de latinhas de cerveja, de madrugada acaba tudo.

Não recomendo o Extra 24h, de noite eles guardam os peixes e as carnes e só ficam 2 caixas aberto. Nem adianta fazer compras lá de madrugada.

Unknown disse...

Eu entendo a sua posição, mas acho que a sua visão é de "países desenvolvidos" demais pra realidade brasileira.

É claro que o cargo de pacoteiro não é o objetivo de vida de ninguém, que não leva a pessoa longe e não abre muitas portas na carreira, mas acho que o Brasil tem problemas sociais um pouco diferentes de países como o Japão, e que são solucionados (ou não) de maneiras diferentes.

Acho que a questão de os brasileiros terem problemas com trabalhos manuais pode até ter algum traço cultural, mas hoje em dia isso faz parte da sociedade e é... necessário. Pode não parecer, mas isso é especialmente relevante porque gera EMPREGOS.

Empregadas domésticas, pacoteiros, cobradores, vigias, carregadores, são todos cargos não-essenciais mas que criam todo um setor da sociedade. E por mais mal-qualificados que sejam, continuam sendo trabalhadores com carteira assinada, salário, poder aquisitivo e acesso a crédito, coisas fundamentais ao funcionamento e desenvolvimento do país.

Muitos estrangeiros quando vêm aqui ficam surpresos quando descobrem que nós temos ascensoristas em determinados prédios. Uma pessoa contratada para ficar o dia inteiro sentada num elevador apertando botões para os outros, coisa que obviamente cada um poderia fazer por si só.

Os ascensoristas são desnecessários? Realmente são. Mas eles fazem parte da população assalariada, e justamente por saber disso, o governo tem diversas políticas que estimulam as grandes empresas e companhias a criar esses cargos pequenos.

Na nossa realidade, é melhor uma pessoa com um salário mínimo e sem qualificação nenhuma do que uma pessoa sem trabalho.

Anônimo disse...

Não da pra comparar, são países diferentes. Aqui todo emprego é bem vindo. Ainda bem que aqui não temos uma Usina Nuclear vazando e contaminando o Planeta, isto sim é um problema.

Anônimo disse...

Vai pro japao champz

Anônimo disse...

É verdade, em vez de ficar aqui no Brasil para reclamar, volta para o Japão se não está feliz.

O supermercado é ruim, o salmão é caro, as casas tem muro porque não tem segurança, o Big Mac é caro, os políticos são curruptos, o ensino é ruim, o trânsito é péssimo, brasileiro faz pega fila em tudo, os clientes aqui não são bem tratados e etc..

Volta para o seu país perfeito.

Fabio disse...

Como deixar de contratar pacoteiros? Fácil, façam como em São Paulo: acabem com as sacolinhas do supermercado. Assim você sai do caixa carregando tudo o que comprou no colo mesmo, sem sacolinhas e arriscando a deixar metade pelo caminho. Moleza!

Kalu disse...

eu não concordo. acredito que o empacotador agiliza as compras, ajuda a atender bem o cliente, auxilia o caixa pois absurdo e esperar o fiscal vir trazer troco, enquanto o ajudante pode ir fazer isso na metade do tempo...e sim a atividade de empacotador faz um profissional...imagina um rapaz sem estudos que começa em um supermercado como empacotador sem muitas opções na vida, pois sim o brasil é um pais com poucas oportunidades damos mais valor aos que vem de fora, ai ele termina seus estudos se especializa, quem sabe recebe uma promoção para caixa depois para fiscal quem sabe para gerente....não existe oportunidade ruim, ou "emprego ruim o ruim é ter de trabalhar"(seu madruga)....

ps: sem falar que mais gente empregada aquece a economia local...

Unknown disse...

Mas qual é o problema assim tão absurdamente relevante causado pela existência de empacotadores em supermercados capaz de gerar toda uma postagem??? Eu diria que está crítica é imensamente mais inútil do que os empacotadores.

Além de gerar novos postos de trabalho, principalmente para os jovens que estão entrando no mercado de trabalho, é um fator que agiliza as compras.

Em praticamente todas as grandes cidades brasileiras os ônibus funcionam com sistema de cartão. Porto Alegre também é assim. O cobrador ainda está ali ocupando aquele posto pq a capital gaúcha recebe um grande número de turistas, que não são obrigados a comprar o cartão da companhia de transporte, já que vão passar não mais que dois dias na cidade.

Acho que seria mais pertinente fazer uma crítica as grandes empresas detentoras de alta tecnologia, que alimentam o mercado com doses paulatinas de produtos que ficam obsoletos em poucos meses, quando poderiam disponibilizar o que realmente existe de mais moderno... ah, mas isso seria ruim para os lucros... opa! A maioria delas fica na Ásia... que coisa, não...

Naru disse...

Não é só no Japão, aqui em Portugal tbm não é assim,nem no resto da Europa. Além de não ter pacoteiros temos outro sistema diferente daí, tem os caixas eletrônicos onde o próprio cliente passa os seus produtos e ensaca. De certa forma acho desnecessário ter pacoteiros, mas de outra forma sempre é mais um trabalho pra quem precise. Por isso acho que cada país é cada país,desde que saí do Brasil vi coisas mais desenvolvidas em certas áreas, mas tbm há muitas coisas que nós estamos á frente.

Anônimo disse...

Faça como eu... Dê o dinheiro a patroa e diga: Compre as carnes e não esqueça da gelada!
Tô esperando!!!
Kkkkkkkkkkkkk

Anônimo disse...

achei o post desnecessario, vazio, critico e preconceituoso com Brasileiros, se você é descendente de Japones e esta no Japão parabens, você ja conseguiu o que queria agora antes de criticar decida qual sua nacionalidade, onde estão suas raizes e o que você fez pela sua patria seja Brasil ou Japão.

mostrar a cultura de outro pais é muito interessante mas menospresar a entrada no mercado de trabalho de adolecentes que cuja primeira chance poderia ser de ajudante em supermercado dando criterios pejorativos aos modos Brasielros é errado, infantil e vergonhoso visto que o texto enaltece o Japão menosprezando uma falha Brasileira.

Sem mais para o momento!

Flávia disse...

Sr Yukio, vejo que ultimamente você anda muito infeliz com o Brasil, pequenas coisas te fazem lembrar a vida boa do japão. Eu acho que você está desperciçando seu tempo aqui, está ficando velho e saiba que o tempo não volta mais. Aproveite agora enquanto é tempo, vende sua casa, carro, faça as malas e volte a ser feliz. Junto com seus amigos e familiares do japão, arranje uma namorada lá, tenha filhos, dê um neto de presente a sua mãe.

Eu fiquei 10 anos no japão, voltei e agora me sinto em casa e feliz. Não adianta ficar aqui reclamando de tudo.

Anônimo disse...

Flávia, me diga, o que tem a ver fazer algumas comparações e apontamentos com não gostar de morar aqui?

Tem povo para reclamar mais do que brasileiro? E a gente não é feliz aqui? A gente não mora aqui?

Acho podre quem fica dando palpite na vida alheia. Pronto, falei. =)

Diana disse...

Quando cheguei no Japão e fui fazer minha primeira compra, achei super legal aquelas mesinhas com saquinhos plásticos e fita adesiva. Bem melhor do que esperar empacotar tudo para ser atendido depois que a pessoa da sua frente sair dali. A caixa é super rápida, e diz em alto e bom som o que você comprou e quanto custa o produto, pegamos a cesta e nos dirigimos ás mesinhas para empacotar. Eu acho melhor do que no Brasil, como fazemos compras aos sábados o mercado sempre está lotado e esse processo agiliza e muito nossa volta pra casa!

Flávia disse...

Sr/a "anônimo", é que eu estava lendo o post e os comentários e acho que o Yukio reclama bastante do Brasil com postagens desse tipo: Que tem muita fila no supermercado porque brasileiro compra muito; Tem outra postagem que brasileiro gosta de pegar fila (satirizando); Que as casas tem muro alto como se fosse prisão; que os clientes são tratados com descaso; que o peixe é caro e etc e etc..

É que nem você ir visitar ou morar na casa de alguém e ficar apontando defeitos, falar que tem louça suja na pia, que tem poeira na janela, que a tampa do vaso não está abaixado e etc..

Eu acho isso uma falta de respeito. O mesmo acontece com estrangeiro que vem para o Brasil como o Yukio. Reclamando de problemas sociais, econômicos e culturais que muito mais do que ele, estamos cansados de saber.

Então lembre-se do ditado: Fala o que quer ouve o que não quer.

Toda casa tem sujeira escondida, assim como o Japão, que morei 10 anos. Lá eu respeitava o País dele, com coisas do tipo: Japonês comer com boca aberta, fazendo barulho principalmente para tomar sopa; os dentes feios e tortos da maioria dos japoneses; Tóquio a cidade que mais fuma cigarro no mundo; o problema de alcoolismo, você vê muito bebados na rua dormindo ou cambaleando nos metrôs; existe mendigo em Tóquio; os homens roubam calcinhas do varal e do lixo; pedofilia, principalmente desenhado, pois existe uma brecha na lei argumentando que mangá é algo fictício (lolicon); lutador de sumô que não consegue nem limpar a própria bunda, existe a profissão limpador de bunda de sumotori e ainda eles casam com modelos bonitas por causa do $$$; a radiação do césio 134, 137, que o governo japonês tenta abafar falando que níveis como 10-20 é seguro, sendo que não existe nenhuma pesquisa falando que tais níveis são seguros; E o pior é ver várias crianças com o nariz sangrando sabe o que o governo fez? Enterrou os restos radioativos de fukushima espalhando pelos cantos do Japão para que se no futuro apresentar pessoas com problemas, não botar a culpa na usina, pois irá dar problema no Japão todo e não no local próximo e etc.. etc..

押田 ~龙 disse...

Bem Flavia então você sendo brasileira deveria aceitar essas criticas com mais naturalidade, pois Brasil e um pais onde as pessoas expressam a opniao mais livremente ele a dele você a sua e pronto. Ele não faz diferente dos brasileiros no japão que também reclamam de varias coisas que não gostam. O autor do blog sempre faz questão de ressaltar que ele vê lado bom e ruim em ambas as culturas ( alias todas tem ) e jamais afirmou que o japão e perfeito isto foi você que interpretou do que leu.

Agora uma pergunta Yukiosan e sobre a quantidade de compra que os japoneses fazem. Você bem deve saber que no Brasil muitos tem o habito de fazer rancho que seria comprar em quantidade para não ficar indo no mercado a semana toda normalmente e feito no mês nos fins de semana, mas isso varia muito do habito de cada brasileiro provavelmente em cada estado também . Sei morando aqui que japoneses não tem esse habito porem estocam comida de validade longa ou não perecíveis para casos como jishin entre outros( pelo menos era para ser assim), apesar de japoneses aprenderem isso como meio de sobrevivência já que sabem as consequências das catástrofes por que muitos não fazem? Aconteceu inúmeras vezes tanto e que vejo na TV japonesa o problema deles não estocarem e só pensarem em comprar depois que a merda acontece, mas ai a reposição não tem como chegar e ficam os cidadãos malucos esvaziando os mercados por que isso acontece se japoneses ja sabem que isso acontece em jishin grande?? E a Tv faz questão de passar programas falando a respeito.

Anônimo disse...

Gente, não é só por cunho social que existe o empacotador (é assim que se chama no RS e não pacoteiro japa!) o principal motivo pra existência dele (a) é pelo GRANDE número de reclamações dos clientes a respeito de compras que se rasgam, se abrem, estorem, ou seja, chegam avariadas ao local de destino. Tanto quando a profissão começou (há muitas décadas, ainda quando os supermercados não existiam, eram apenas pequenos comércios chamados de armazéns ou "secos e molhados" e mesmo nos comércios de tecidos e etc) o objetivo SEMPRE FOI que o embalamento dos objetos não prejudicasse a qualidade deles até serem retirados das sacolas e sacos ( na época de papel), pois muitas vezes o comerciante tinah que trocar a mercadoria por reclamação e difamação do local! No começo o próprio comerciante embalava, com o tempo, as pessoas pobres e que aceitavam ganhar menos, normalmente meninos de pouca idade, começaram a aprender a função e em troca ganhavam gorjetas apenas. Com o tempo foi se tornando isso aí que disseram, oportunidade de crescimento na empresa, e japa, tenho que concordar com alguns, os supermercados tem plano de carreira no brasil, um empacotador que se qualifique e continue na empresa pode ir torcando de função e subir sim!
Também gostaria de sugerir que você tome cuidado com a maneira que usa "Deus" e o jeito que entendeu pra que servem as frases do tipo "se Deus quiser". O brasileiro é muito religiosos, TENDO OU NÃO RELIGIÃO, e quando se usa essa invocação ou esse tipo de frase é sempre com conteúdo verdadeiro, ou seja, se uma pessoa diz "se Deus quiser" ela estará lá, ela quer dizer que se nada de ruim lhe acontecer ela estará lá, ou seja, é uma crença legítima na vontade de um ser espiritual. Se você usar isso pra tudo, por exemplo, "graças a Deus perdi uns quilos" você acaba ofendendo nossas crenças e cultura, entende? Apesar de alguns usarem pra qualquer coisa, a imensa amioria dos brasileiros usa em referência a uma legítima crença em uma deidade, ou seja, no divino.

Anônimo disse...

Só pra complementar: um empacotador faz curso pra saber o que botar e onde botar na sacola, e por incrível que pareça, muita gente poderia pensar nisso sozinha por lógica, mas na pressa ( e na afobação de ter que pagar logo ao caixa) acabam colocando de forma errada na sacola, como eu disse, primordialmente é pra isso que serve o empacotador. E sobre não ter futuro e não ser profissão, isso é cultural. No Brasil uma função não necessariamente é uma profissão mas uma profissão não necessariamente é aprendida de forma oficial ( em escola, curso, etc), MUITAS profissões são inventadas criativamente ou mesmo surgem da necessidade de melhorar a vida de alguns ou de muitos, traduzindo, a educação formal que te profissionaliza no japão, aqui no brasil não é exatamente necessária e muitas vezes segue o caminho inverso: crie sua vaga de trabalho primeiro, profissionalize-se através de cursos depois. Não é raro um administrador de alguma empresa se formar administração MUITO TEMPO depois de tratablhar nisso.
Sobre os cobradores que esqueci de falar ( que em alguns lugares do brasil são chamados de trocadores) eles servem em primeiro lugar pra garantir que o passageiro de fato vai pagar a passagem, porque nós somos um país corrupto em maioria, e em segundo lugar servem pra dar o troco, ou seja, trocar o dinheiro que não está exato. E para aqueles que deram como exemplo o cartão com créditos, vamos explicar, no brasil existe o sistema de cartão com c´reditos que você pode carregar na empresa ou em local definido, para passar em uma máquina que libera a roleta ao descontar o valor da passagem. Assim o cbrador não teria a função de dar o troco. Acontece que esse cartão, como tudo que é eletrônico, nem sempre funciona perfeitamente, e além disso, é opção da pessoa ter ou não o cartão. Se todos os ônibus funcionassem somente com o cartão seria impossível pra uma pessoa de fora do local usá-los pois ela anda com dinheiro e não com cartões, além disso, para cartões de cota única seria necessário que toda a parada de ônibus tivesse um posto de recarga oque seria inviável, praticamente impossível, utópico.
A função de cobrador, esta sim, é mais complicada pois um cobrador dificilmente muda de função dentro de uma empresa ou se qualifica para outra que não seja, no máximo, motorista. Não que isso seja ruim ou degradante, apenas, não tem plano de carreira, a pessoa tem poucas opções de aumentar ou mudar de posto.

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