Ao caro leitor
O que a palavra “internet” lembra para você?
Segundo o teatro chamado de “Avenida Q” que eu
vi, INTERNET É PORNÔ.
Hoje eu gostaria de lhe apresentar o pornô no
Japão.
Graças à internet, ou devido à internet, as
pessoas conseguiram ter acessos aos conteúdos para maiores de 18 anos com
muito mais facilidade,não é?
Se quiser ver ou assistir algum conteúdo pornográfico, basta digitar as palavras relacionadas na caixa de busca do Google.Num piscar de olho, o Google vai lhe mostrar uma lista de milhões de links relacionados ao assunto.
Se quiser ver ou assistir algum conteúdo pornográfico, basta digitar as palavras relacionadas na caixa de busca do Google.Num piscar de olho, o Google vai lhe mostrar uma lista de milhões de links relacionados ao assunto.
Como a vida ficou fácil, principalmente para
os jovens curiosos que têm bastante interesses para essas coisas!!Demais até.
Por outro lado,para os pais que têm filhos
adolescentes, ficou mais difícil controlar essas coisas para que os seus filhos
não viessem conteúdos pornográficos.Claro que tem como restringir a navegação mudando configuração.Mesmo assim, sempre tem jeitinho,ne?
Quando eu era adolescente, a realidade era
outra.O acesso para conteúdo pornográfico era bem limitado.Mesmo assim,eu fiz O MELHOR POSSÍVEL para que eu conheça melhor sobre isso.
A primeira maneira era assistir poucas programas
de TV que tratavam de assuntos para maiores de 18 anos e que passavam após 23:30 horas.Os programas mais famosos eram
11PM e Tonight na época.
Nos programas, as moças bonitas de biquíni dançavam ou participavam algumas brincadeiras um pouco erótico. E um celebridade famoso no ramo visitava casas noturnas que estavam na moda e fazia reportagem entrevistando garotas de programa.
No Brasil, como as moças bonitas de biquíni
dançam num programa que passam às 19 horas, o conteúdo que eu lhe expliquei
acima talvez fosse muito “light” para os brasileiros,ne?
No entanto,para um adolescente japonês, este
nível do conteúdo já era bastante picante e satisfatório.Por isso mesmo, eu
sempre tentava assistir estes programas à escondido depois que os meus pais dormiram.Na
época, eu me sentia como se fosse Tom Cruise do missão impossível.
A segunda maneira para ver conteúdo pornográfico
era ler ou comprar revistas eróticas na livraria ou na loja de conveniência.
Bah!Você nem pode imaginar quanta coragem eu precisava
tomar ao fazer isso.
Ler revistas eróticas gratuitamente em pé na
loja de conveniência chamava muita atenção tanto do funcionário quanto do outros
clientes.Era um ato corajoso mesmo, já que ficaria muito envergonhado.
Se alguma aluna da mesma classe passasse na frente da loja e
visse eu ler revistas eróticas em público.......
O risco era grande, enquanto o retorno era
pequeno....
Por isso,comprar a revista também era outra
medida sábia,já que não tem esse risco.Além disso, você pode lê-la à vontade em
casa.
Contudo, quando a funcionária da loja de
conveniência era nova e bonita, eu nem arriscava fazer isso.Porque a minha
vergonha aumentava ainda mais.
E caso decida comprar a revista, o segredo
era comprar duas revistas.Uma é a revista séria e outra é a revista pornográfica.Assim,
dava para tapar a capa da revista pornográfica com outra revista séria na hora
de pagar a conta na caixa.
Por falar em a revista pornográfica, no Japão,
não mostra a órgão sexual tanto do homem quanto da mulher. A editora costuma
aplicar efeito especial em partes importantes do corpo nu, o que se chama
de MOZAIKU (モザイク) em japonês como mostra foto a seguir.
Quem queria ver esses partes sem esse efeito
especial até comprava uma ferramenta meio carinha, através da qual podia vê-los
com nitidez.E quem era pobre dizia que podia ver as coisas bem claro quando
olhar com olhos meio fechados.
Que bobagem,ne?Adolescente é um bicho assim.
Bom.Como os japoneses sabiam que as revistas pornográficas
no exterior mostravam tudo sem esse efeito, eles traziam essas revistas quando
viajavam ao exterior e nós mostravam como se fossem marinheiros corajosos no
século 16.
No entanto, como o governo japonês proibia
essas revistas, alguns ficaram presos na alfândega e eles precisavam escrever textos nos quais pediam desculpas pelos atos e assiná-los.Pode se dizer que é um dos
atos mais vergonhosos que você pode imaginar...
Quem sabe um pouco da cultura japonesa deve
saber que há milhares de máquinas de venda automática no Japão,ne? Você
acredita que há tal máquina que vende revistas pornográficas?
Pois é.Tinha uma mais ou menos
perto da minha casa.Cada vez que eu e amigos passávamos em frente desta
máquina, a gente falava sobre isso.Havia revistas que nunca tínhamos vistos nas
livrarias nem nas lojas de conveniência.
Que tipo de conteúdo a revista trata?Será que
é muito picante?As curiosidades dos adolescente estavam preste a explodir....
Um dia um dos meus amigos decidiu comprar esta
revista criando coragem.Depois que colocou moedas no lugar determinado, a
revista caiu até caixa de retirada do produto fazendo barulho exageradamente
grande!!!
Bah!Como nós ficávamos perplexos na
hora!!Aquele barulho fez com que todo mundo ao redor soubesse o fato de que a
gente comprou revista pornográfica!!Nós deixávamos o lugar correndo com muita
pressa depois que pegamos esta revista.
Outra coisa interessante para os brasileiros
seria a valorização exagerada do pelo perto da órgão sexual.
Como eu já lhe expliquei, não podia mostrar a órgão sexual na revista.Na verdade, nem podia mostrar pelos perto da órgão
sexual.Contudo,com o passar do tempo, esse critério deixou de existir.
Quem quebrou este tabu oficialmente foi Rie Miyazawa.Ela foi o ídolo mais popular na época.Aos 18 anos, em 1991, ela
publicou um livro de fotos sensuais, no qual mostrava até pelos perto da órgão
sexual.Aliás, ela colocou sua foto nua nos na maioria dos jornais circulados
para fazer a propaganda.E venderam 1.5 milhões de livros.Pode se dizer que ela
foi única ídolo japonês que vendeu livros de fotos sensuais quando está na auge
da sua carreira.
Desde então, muitas celebridades que já estavam
perdendo suas popularidades passaram a publicar livros de fotos sensuais
com a propaganda de que tem fotos que aparecem pelos da órgãos genitais, visando
ganhar muita grana...
É uma coisa que difícil de acreditar para os
brasileiros,ne?
Voltando ao assunto, a terceira maneira é
alugar vídeo pornográfico na locadora ou comprar o mesmo na loja
especializado para isso.
Nessas locadoras, o setor pornográfico é
separado do setor comum onde tem filmes comuns.Para você ir ao setor
pornográfico, você precisará passar por uma entrada específica, o que dá
vergonha na hora de passá-la.
Entretanto, depois que superar essa vergonha,
você vai chegar num lugar onde tem milhares de vídeos pornográficas.Como esses
vídeos costumam ter visuais bem extravagantes, dói nossos olhos até.Você nem
pode imaginar tanta quantidade de vídeos pornográficos que têm na locadora.
Akihabara é conhecido como um bairro onde
vende eletrodomésticos,ne?Contudo, também é conhecido como um bairro para
Otaku.E o conteúdo pornográfico faz parte disso.O número de lojas que tratam
disso é assustador até.
Considerando isso, eu acredito que não existe
um país igual à Japão no mundo.O Japão é um país maravilhoso, único, mas
esquisito ao mesmo tempo.
Bom.Você já comprou revistas pornográficas ou
alugou vídeo pornográficas na sua vida superando vergonha?
;)
acho q minha primeira revista pelada foi com uns 7 anos talvez 8 não lembro bem kkkkkkkkkk.
ResponderExcluirei vc poderia fazer post algum dia explicando porq os japoneses tem tanta vergonha de serem filmados, eu sei que ninguém gosta de ser filmado sem permissão mas os japoneses parecem que chegam ao extremo te até sentirem medo de serem filmados mesmo em situações onde o foco não é eles e sim outra coisa ou em situações entre amigos se nota uma resistência terrível em serem filmados.
Descobri o blog hoje, às 10:00 e fiquei até às 14:00 lendo os posts! CARA! Ótimo blog! Muito bom mesmo!
ResponderExcluirEnfim, sou brasileiro (sem nenhuma gota de sangue oriental) e eu ADORO e AMO de verdade as japonesas. E pra mim, japonesa sem pelos no órgão sexual não é japonesa.
Bom, acho que quando tu chegou ao Brasil pode matar a vontade de ver uma revista erótica sem sentir os olhos de reprovação. Afinal, no Brasil isso não é feio nem criticado, muito pelo contrário, é até incentivado.
ResponderExcluirSempre tive e continuo tendo vergonha de ser pego por algum conhecido ao comprar um artigo pornográfico, afinal quem é gay sofre mais ainda nesse sentido, pois parece que está cometendo crime ou corre risco de sofrer búlingue. Já vi o 1º filme de bukakke japonês(POR SINAL GAY) e TENHO QUE DISCORDAR MAS O PÊNIS E OS TESTÍCULOS PARECEM BEM DEFINIDOS COMPARADOS AOS FILMES PORNOGRÁFICOS FEITOS NOS ESTADOS UNIDOS NA DÉCADAS DE 80/90. Outro detalhe interessante, pelo que vejo nos filmes pornográficos japoneses antigos:ELES MOSTRAM O CORPO COMPLETO DE TODOS OS ENVOLVIDOS.
ResponderExcluirJá que o assunto é pornografia, qual a sua opinião pessoal sobre o mito brasileiro de que todos os japoneses tem pênis pequeno?
ResponderExcluirSabe que a diferença não entre o Brasil e o Japão (pelo menos antigamente) não é tão grande assim? A uns 20 anos atrás na minha adolescência eu passei pelas mesmas coisas... Tirando os fatos que você mesmo mencionou, os programas na TVs eróticos eram um pouco mais picantes que isso, material pornográfico não tinha nenhum tipo de censura, e celebridades evitam ao máximo pousar pra fotos eróticas... No Brasil isso era (e acho que ainda é) considerado vulgar. Mas o resto era mais ou menos a mesma coisa... até o esquema de comprar uma revista normal e uma erótica pra disfarçar eu ja fiz também XD... Agora eu não acredito que você como japonês nem mencionou o hentai ^^ Eu adoro hentai até hoje.
ResponderExcluirHá uns 15 anos mais ou menos a situação aqui no Brasil era bem parecida para se comprar algo pornográfico. Hoje em dia com a internet a molecada não precisa mais passar pela vergonha que passamos.
ResponderExcluirSempre fui apaixonado pelos traços das mulheres japonesas, com certeza é o tipo de mulher que mais me atrai. Além de passar vergonha comprando pornografia, ainda tinha o problema de ficar pesquisando para encontrar algum JAV, que eram dificeis de se encontrar.. rsrsrs
Para um garoto de 12/13 anos, era beeeem complicado.
Aqui no Brasil antigamente era a revista Playboy, Sexy, Emmanuelle no cine Prive da Band, Sexytime no Multishow e assistir a uma das reprises do filme Lago Azul.
ResponderExcluirMesmo sendo proibido a venda para menores, qualquer moleque ia na banca e comprava uma revista porno. E que por sinal tinha a Xuxa, Mara Maravilha, as Paquitas como a Luciana Vendramini, a Andrea Sorvetao.. musas do universo infantil.
Hoje em dia com a internet mesmo nao querendo abre algum pop up porno tipo Live Jasmin ou digitando qualquer coisa nas buscas cai em algum site adulto. Se tiver sem filtro de segurança, no busca por imagens, digitando qqr coisa tipo: pedra, cata-vento, jornal, paralelepipedo.. vai aparecer alguma mulher pelada. kkkk
Não ria de mim, mas eu comprei a playboy para minha mãe quando ela estava internada em um hospital no Japão.Como ela ainda ficaria muito tempo comprei revistas sem ver o nome em katakana,apenas vi fotos de artistas na capa.Depois que entreguei,vi o susto que minha mãe levou e olhou para mim.Só aí que me dei conta do erro.No final,meu pai levou a revista para casa.Pelo menos nesse dia,a gente deu muita risada juntas.
ResponderExcluirKKKKK, boa navegador!!! fui um destes, como alguns comentaram, não era nada fácil conseguir algo aqui não, acredito que hoje também não é (tirando a internet), quanto a pelos... vai de pessoa para pessoa (assunto estranho).Mas quem é mais velho sabe como era dificil kkkk
ResponderExcluirInteressante o post. Parabéns pela sinceridade japa.
ResponderExcluirNormal né ^_^
ResponderExcluirAcho que aqui todos sao muito mais jovens que eu.....tenho 42.....rs.....na minha epoca de crianca, era "sala especial" que passava na Record! So de ver um bico de seio feminino na tela, era imaginacao pra 1 semana! haha
ResponderExcluir"Por isso mesmo, eu sempre tentava assistir estes programas à escondido depois que os meus pais dormiram.Na época, eu me sentia como se fosse Tom Cruise do missão impossível."
ResponderExcluirHAHAHAHA
Aqui no Brasil tinha algo parecido sim, era o Cine Privé da Rede Bandeirantes, que muito rapaz fazia o possível para assistir escondido dos pais.
E mesmo nós tínhamos também vergonha de ir até a banca de jornais para comprar revista pornô - muitos só viam quando algum amigo desinibido comprava e levava para a escola, ou achando uma jogada fora. Certamente a vergonha era menor que a do japonês, mas havia uma certa vergonha, sim.