sexta-feira, 21 de junho de 2013

Como é a educação sexual nas escolas do Japão!?

  Ao caro leitor

  Há uma comida especial no Japão,quando uma menina tiver primeira menstruação.

  Não existe uma comida especial para tal ocasião no Brasil?

  Hoje eu gostaria de lhe apresentar sobre a educação sexual no Japão.


  A comida para esta ocasião chama-se SEKIHAN ( arroz vermelha ).É feito de arroz mochigome cozido com feijão azuki, o que dá uma cor vermelha ao prato, de onde vem seu nome.


  O Sekihan é normalmente servido em ocasiões especiais, tais como aniversários,casamento e algumas festas.A primeira menstruação é uma dessas ocasiões, pois os pais comemoram que suas filhas se tornaram mulheres prontas para dar a luz.

  No entanto, hoje em dia este costume está deixando de existir no todo país.

  Antigamente as famílias pobres mandavam suas filhas de 13, 14 anos para famílias ricas para se casarem com filhos dessa família e elas se serviam tanto como “esposa” quanto como “empregada doméstica “ nas casas das novas famílias.Foi assim que as filhas de famílias pobres contribuíam e ajudavam seus pais.Por isso mesmo,os pais comemoravam a primeira menstruação das suas filhas comendo Sekihan.


  Contudo, hoje em dia, nós não comemos mais Sekihan por causa da primeira menstruação pelas filhas. Normalmente as filhas convivem com os seus pais pelo menos até que terminar o colégio aos 18 anos.Além disso,as próprias filhas não revelam o acontecimento aos seus pais pela vergonha.

  A educação sexual em casa por parte dos pais depende muito da família.O pior é que há muitas famílias que não conversam sobre a menstruação e sexo entre pais e filhos.

  A propósito, como é a educação sexual nas escolas do Japão?

  Em princípio, ensina-se a educação sexual na aula de educação física.

  A denominação para a educação física até sexto ano do ensino fundamental chama-se Taiiku ( 体育 ). Dependendo das atividades, os meninos e as meninas fazem atividades diferentes em grupos separadas no mesmo horário sob a orientação do mesmo professor.Não se trata nada de educação sexual na aula.

  A denominação para educação física a partir de sétimo ano do ensino fundamental até terceiro ano do colégio chama-se Hoken Taiiku ( 保健体育 ). Os alunos e as alunas fazem atividades diferentes no mesmo horário sob as orientações dos professores diferentes.Além de praticar vários esportes, os alunos aprendem sobre saúde, ambiente,família,bem estar e educação sexual na aula teórica.


  Eu me lembro de que o professor explicava sobre as funções das orgãos do ser humano e procedimento para dar à luz de maneira mais científica possível, utilizando fecundação de planta como um exemplo.Não se explicava detalhe sobre ato sexual por parte do ser humano nem sobre camisinha ou problemas que pode surgir caso um menino de menor idade engravide uma menina.

  Para minha grande vergonha, eu não sabia nada sobre ato sexual na época.Para uma mulher tiver filho, eu achava que bastava uma mulher tomar banho na mesma banheira que um homem utilizou antecipadamente, já que espermatozóides vão nadando pela água até que eles entram no corpo da mulher para engravidar.


   Que viagem,ne?

  Eu estava totalmente enganado mesmo.O professor deveria ter explicado detalhe para que eu entende o assunto perfeitamente, utilizando todos os materiais disponíveis, inclusive as responsabilidades que homem tem que assumir.

  Bom. Eu me lembro de que um dia só as meninas foram chamadas para assistirem uma aula especial numa outra sala no quarto ano do ensino fundamental.Enquanto as meninas estavam assistindo à aula, os meninos faziam outras atividades.

  Eu não tinha mínimo ideia sobre o que aquela aula se tratava na época.Contudo, agora eu sei que era uma orientação sobre a mudança do corpo da menina incluindo a informação sobre primeira menstruação, pois há meninas que têm a primeira menstruação aos 10 e 11 anos,ne?

  O índice de gravidez por menor de idade é muito baixo no Japão.Mesmo depois de gravidez, as meninas grávidas ainda podem optar pelo aborto para não precisarem enfrentar problemas depois.

 
  No entanto, quando uma aluna do colégio fica grávida, mesmo que ela opta pelo aborto, os alunos da turma ficam sabendo a notícia e ela pode ser maltratada pelos colegas da classe.Assim,ela fica obrigada a abandonar o estudo na maioria dos casos.Infelizmente o Japão é um país assim.A sociedade não consegue aceitar as pessoas que fizeram atos imorais...

  Por outro lado,o índice de gravidez por menor de idade é muito alto no Brasil.Mesmo assim, o aborto é proibido a não ser que seja por estupro.Dá para imaginar como as vidas das meninas grávidas vão ser dificís!!

  No Brasil, tem aula sobre a educação sexual na escola?Se os jovens não estão bem informados sobre isso,o que adianta distribuir as camisinhas durante carnaval?

  ;)


Comentários
22 Comentários

22 comentários:

Anônimo disse...

Se não existisse aborto no japão o indice de natalidade com adolescentes ia ser bem maior. Ao contrario do Brasil onde é proibido e as meninas infelizmente acabam ficando gravidas na inocência.

ImpMontezuma disse...

Olha, pelo menos na minha época (uns 15 anos atrás ^^). Os professores falavam sobre sexo na aula de biologia, quando o assunto era os órgãos reprodutores humanos... Com a explicação do funcionamento biológico do pênis e da vagina... Então os professores também explicavam, bem rapidamente e de maneira bem científica, o ato sexual, falando também das áreas das genitálias onde ocorre o estimulo da excitação sexual. Isso mais ou menos quando os alunos tem de 10 a 12 anos. Porém todos os alunos já sabiam como o sexo funcionava nessa idade ^^... Bom menos os detalhes científicos... Ja que mais ou menos entre 6 a 9 anos as crianças ficam sabendo dessas coisas conversando entre elas. Geralmente inventando histórias, contando que ja fizeram sexo com as meninas mais populares da escola (na grande maioria das vezes tudo mentira, claro...)

Unknown disse...

Bom, aqui no Brasil, a educação sexual nas escolas já se dá no sétimo ano, antiga sexta série. Lembro muito bem de quando eu estava na sexta série, o Professor explicava tudo em perfeitos detalhes e não só a parte científica da coisa como também a parte "malvadinha" da coisa. Lembro que no livro tinha dois desenhos, um de um homem, com a parte genital em zoom mostrando tudo o que há na parte genital. O mesmo acontecia com a mulher. O professor ia além e explicava inclusive sobre a vantagem do uso da camisinha para prevenir o HIV além de gravidez, falou de comprimidos anti-consepcionais, e ainda por cima, um ano depois, quando ele soube da notícia, falou duma cirurgia em que se põe um tipo de fibra que impede a saída do esperma do pênis, porém mesmo assim o homem continua sentindo o prazer do sexo, e a mulher idem. Ele também explicava sobre as complicações da gestação, os problemas que podem ocorrer caso haja uma gravidez indesejada e etc.
Não sei se isso aconteceu em todas as escolas, e também não sei se aconteceu nas escolas públicas, pois estudei em escola particular. Mas meus amigos de escola pública da cidade também falaram que receberam aulas mais ou menos assim entre a sexta e sétima série, atuais sétimo e oitavo anos. E a partir do nono ano, antiga oitava série, entram Sociologia e Filosofia entre as matérias escolares, e nelas tem um tipo de aprofundamento da educação sexual, principalmente na parte de Sociologia, que entra mais a fundo nos problemas de jovens gestantes e de pais menores de idade, no caso da filosofia, discute-se muito sobre erotismo.
Sem contar que em casa, muitos pais falam sobre sexo com os filhos. Minha mãe já me explicou muita coisa sobre isso, eu já sabia a matéria da sexta série sobre sexo aos sete anos de idade pois algumas revistas educativas infantis retratam isso e explicam com uma base mais simples e mecânica sobre o assunto.
É claro, infelizmente a educação sexual não é igual em todos os estados, e muito menos o interesse dos alunos (por alguma razão, lembro que nas aulas de sexologia, mesmo os alunos que mais odiavam a escola se tornavam participativos -q).
É isso, desculpe-me pelo Walltext, Yuki-san.

Anônimo disse...

Eu lembro que na minha escola passou um vídeo explicativo sobre sexo, mas parecia mais para advertir sobre gravidez na adolescência e doenças sexualmente transmissíveis. Foi meio tenso o vídeo, mostrando fotos de gonorréia, crista de galo e etc.. Mas nessa época todos da sala já sabiam sobre sexo, pelo menos os meninos, levavam Playboy escondido, já falavam muita sacanagem e zoavam de quem ainda não tinha pelo no saco.

Cris disse...

Lembro que foi nas aulas de biologia que ensinaram sobre os orgãos reprodutores, sexo, doenças sexualmente transmisseveis e alguns metodos contraceptivos. Mas não lembro em que ano.
Não lembro também de terem abordado sobre gravidez na adolescência.

Acho que no brasil este tema costuma ser abordado nas aulas de biologia,no entanto, o mais correto era que um psicologo escolar fosse o responsavel em lecionar algumas aulas sobre sexualidade. Porém, infelizmente, este profissional não é encontrado no ensino publico.

Unknown disse...

Interessante, SEKIHAN assemelha-se ao baião de 2 no Brasil comida típica da região nordeste. Em relação a educação sexual acho que as crianças de hoje em dia no Brasil adquirem conhecimento informal a respeito disto, elas conhecem de forma grotesca a respeito de tudo em relação ao ato sexual, não sabem falar especificamente de maneira formal por isso digo que falam de forma grotesca por causa da utilização de termos pejorativos ou imorais. Não conhecem o nome científico de algo chamado (pênis e vagina). Quando chegam ate certo ano do ensino fundamental, os professores só complementam as ideias a respeito do que elas tinha em mente antes, entretanto isso depende da forma de vida que essa criança teve ou dos rumos que ela segue não são todas que obtém conhecimento a respeito disto muito cedo por causa de algumas escolas do Brasil. Isso pode ate não parecer novidade uma criança saber especificamente o que e sexo aos 6 anos de idade, ou como o ser humano se reproduz, porem isto se da por que as crianças não são alfabetizadas na idade certa muitas vezes, então eu falo que obtém conhecimento a respeito de tais coisas com as experiências informais de vida vendo garotos ou garotas mais velhas falando a respeito ate mesmo praticando o ato apesar de parecer bem improvável que isso aconteça(não no Brasil). Você conhece um pouco a respeito no 5º ano do ensino fundamental pelo menos comigo foi assim ate por que não fui colocado na escola na idade certa e não existia uma matéria especifica falando sobre educação sexual pelo menos na minha escola estudávamos isso em ciência que seria a biologia em especifico que recebia apenas o nome de ciência em si constando como disciplina.

Anônimo disse...

Nunca tive uma aula que explicasse detalhes científicos sobre esse assunto. O que eu soube foi através de livros didáticos que lia na hora do intervalo, na biblioteca.
Para não dizer que estou mentido, certa vez teve uma palestra sobre esse assunto. Mas lembro-me que foi mais ou menos o que o Anônimo aí de cima disse: era mais para advertir sobre gravidez e doenças. Não foi explicado a função de cada órgão nem nada. Lembro também que houve sensação coletiva de medo, pois mostraram imagens muito feias das doenças. Pensando agora, parece que aquela palestra teve como único motivo evitar que os alunos fizessem sexo, pois só mostraram a parte ruim de tudo.

Cris disse...

Sobre detalhes culturais sobre a menstruação, acho que não exite uma comida servida quando a garota menstrua aqui no Brasil.
Antigamente o que acontecia era a mãe anunciar durante o almoço para a família que a filha virou "mocinha", sei que algumas pessoas de cidades pequenas chegavam a anunciar que a filha menstruou até nas festas de cidade. Mas como no Japão avisar que a menina menstruou virou raridade pelos mesmos motivos (vergonha).
Mas uma tradição que continua se mantendo são as festas de 15 anos, se a garota já menstruou e vai fazer 15 anos muitos pais fazem festas para este aniversário para comemorar o fato a filha virar mulher.

Camila disse...

No meu caso, vi esse assunto pela primeira vez no 5º ano (antiga 4ª série). Eu tinha 10 anos, e foi na aula de biologia, falando sobre sistema reprodutor masculino e feminino. Inclusive, nessa época meus pais compraram pra mim uma coleção de livros destinados a jovens na puberdade falando sobre isso. Depois vi o assunto de novo na 7ª série, e como os alunos já estavam mais "crescidinhos", falou-se desde sobre reprodução e fecundação até sobre o ato sexual em si, e a professora até fez algumas aulas extras falando sobre métodos contraceptivos, gravidez e doenças. Depois fui ver isso de novo só no ensino médio, mas foi bem mais científico, pois o conteúdo era somente voltado para vestibular.

Juliana disse...

No Brasil como somos um povo bem diversificado temos vários tipos de crenças diferentes, na minha região(principalmente na minha família) não existe um tipo de comida para celebrar a primeira menstruação, mas existe varias regras que você tem que seguir depois que menstrua, não se pode comer vários tipos de comidas como: carne de porco,capivara,tatu, frutas como, abacate, manga, mamão, laranja,limão,abacaxi(frutas cítricas em geral), não se pode lavar o cabelo nos primeiros dias da menstruação, por que falam que dar dor de cabeça e muitas outras coisas que agora não me lembro,minha mãe sempre diz que toda mulher tem que seguir a risca essas regras se quiser chegar na velhice saudável, o mesmo acontece quando a mulher fica gravida, tem vários tipos de coisa que ela não pode fazer e comer por faz mal para o bebê e para ela, a mulher quando dar a luz tem que ficar no mínimo 30 dias de resguardo,tem pessoas que cumpre outras não, acham besteira, coisa de gente velha.
Sobre educação sexual,estudei em escola publica, esse tipo de assunto dependia muito do professor, o que era um chatice, dependendo do professor o assunto virava um palhaçada na classe, a maioria já sabia de tudo, outros como eu preferia que esse tipo de assunto não fosse abordado em sala de aula por que ficava com vergonha,uma vez distribuíram camisinhas na sala de aula, eu não quis pegar, então varias garotas ficaram falando que eu estava me fazendo de santinha, mas na minha casa esse tipo de assunto não é discutido, como eu ia chegar em casa com um pacote de camisinhas?rsrsrs.

Anônimo disse...

a educação sexual atualmente é ensinada na 6 serie quando os alunos tem cerca de 12 anos.
na minha epoca foi ensinada na 7 serie chamaram nos na sala de aula e mostraram em vídeo uns desenho, achei a aula bem explicada.

por fala nisso acho algo extremamente grave o japão não ensina da mesma maneira os jovens no japão, eu conheci um amigo no japão q tinha 20 anos e não sabia nada sobre sexo, ele estava aprendendo vendo hetais, ele sabia apenas a historia dos esperma ele não sabia q tinha q enviar o penis e fica mexendo nem sabia sobre as doenças sexualmente transmissíveis.

Anônimo disse...

Se a aluna fez o abortamento nos 2 primeiros meses de gravidez dificilmente os outros alunos saberão da notícia, pois nesse período não fica claro que a mulher está grávida. O SEKIHAN épraticamente igual à mjadra árabe, só que na comida árabe se usa muita cebola.

paulo constantino disse...

Brasil é um país "fodelão", jovens de 11-13 já perdendo a virgindade e sabendo bastante sobre sexo. Na minha época já era assim a uns 12 anos atras, imagina agora!

Acho que esse deve ser mais um dos problemas no brasil, além da negligencia do estado em investimentos na educação há também um desinteresse geral dos mais jovens ainda em idade escolar, só pensam em sair, festas, sexo e não se focam em trabalhar e estudar...não é atoa que estamos lá embaixo no Rank de qualidade educacional!

Renato disse...

Eu tive aula de educação Sexual na terceira série, ou seja, aos 9 anos de idade. A aula foi o mais técnico possível mas a professora era bem carismática e quebrava o gelo da timidez da turma. Mesmo sendo tão novo a aula foi muito importante para criar juízo na cabeça do jovens.

Ato sexual e gravidez na menor idade no Brasil, ocorre com maior frequência nas classes mais pobres, onde a educação é muito menor, na classe média e media alta ocorre também mas não tanto e normalmente conseguem o aborto, mesmo de forma ilegal.

Anônimo disse...

Eu lembro que a minha mãe disse que sofreu preconceito da família no Japão quando ela menstruou pela primeira vez, pois ela menstruou muito cedo, acho que com 10, 11 anos.
Eu nunca perguntei direito o que aconteceu, mas agora fiquei surpresa em saber que se comemora com sekihan, ela até contou que uma amiga dela quando menstruou pela primeira vez não queria contar e ela tentou esconder e ficou fedendo. Ninguém queria ficar perto dela.. Então sempre imaginei que era algo ruim para as japonesas.

Anônimo disse...

eu moro no japao a vinte anos, quando cheguei era bem jovem e para mim foi uma coisa doida, as japonesas eram bem promiscuas, eu morava em tokyo, trabalhava em construcao durante o dia e a noite fazia baito (servico temporario) em bares, tinha muito sexo, praticamente transava quase todo dia. Depois do estouro da bolha economica japonesa no meio da decada de noventa, o japao rapidamente voltou a ser um pais bem puritano, sao poucas as menores que fazem sexo hoje e as que fazem sao discriminadas pelas outras, nao invejadas como quando eu cheguei aqui. Minha filha que foi morar com a mae nos EUA voltou com doze anos e achou tudo muito conservador, hoje ela esta bem adaptada e coisas como o primeiro beijo, o primeiro namorado passaram a ser considerados precoces quando acontecem antes dos 16 anos. A velha guarda japonesa voltou a ditar regras e o numero de adolescentes gravidas caiu muito, assim como o numero de abortos em todo o pais. Eh uma coisa estranha ao mesmo tempo que boa, eu sei que minha filha jah tem aulas de educacao sexual na escola e em casa as vezes falamos disso.
Mas ela me disse esses dias que sexo deve ser feito por pessoas responsaveis que podem arcar com as consequencias de suas decisoes. Eh totalmente diferente da mentalidade do brasil.
mas eu acho que ela estera bem mais preparada pro mundo do que eu estava quando tinha 18 anos e acabei com 4 filhos com quatro maes diferentes e a saudade que sinto de cada um deles.

Anônimo disse...

O JAPÃO É METIDO A MODERNO ´MAS É UM PAISINHO ATRASADO !!!
SEM DUVIDA CONCORDO QUE ABORTO SOMENTE NOS CASOS DE ESTUPRO OU QUANDO A MÃE CORRER RISCO DE VIDA NO PARTO !!!
EXISTEM MANEIRAS DE EVITAR A GRAVIDEZ, A RALÉ TAPADA E MALDITA É QUE NÃO PÕE EM PRATICA !!!


BRASUCA RACIONAL

Anônimo disse...

tb fui obrigado a ver vídeos tenso na escola, gonorreia e outras.
nem almocei naquele dia.

Roberta C disse...

Olá profº Yuki!
Sou professora de biologia. Educação sexual é ensinada na escola na aula de ciência no 7º ano (antiga sexta série). Ela é dada em sala de aula com todos participando juntos, meninos e meninas. Também no ensino médio damos novamente com um enfoque mais profundo no conteúdo.
O problema é que nas vilas mais pobres, os alunos do sétimo ano do fundamental já estão, na maioria dos casos, iniciados na vida sexual. Dou aula em uma bairro muito pobre e sei que nem consigo falar sobre isso direito, pois a aula vira uma baderna, com vocabulário chulo e alunos relatando suas experiências sentindo orgulho nisso. Tenho até alunas que fazem programa. Sei que nesses casos, os alunos fariam sexo de qualquer forma pois foram criados num ambiente familiar assim, e muitos sofreram abusos desde novos, então se ao menos pudermos ensiná-los a usar preservativo já é uma grande coisa.
Adoro seu blog, está me ajudando muito a me preparar para minha ida à Osaka ano que vem!

Anônimo disse...

Falar sobre sexualidade às crianças de forma correta é muito difícil aos pais, especialmente, qual a idade ideal para ter noção sobre o assunto. Há diversas literaturas ( comportamental e de ordem técnica) para ajudar os pais nesta tarefa, porém, cabe sempre o bom senso, pois os pais precisam ficar atentos ao meio social em que os filhos vivem, quem são seus amigos, como é o sistema de educação,a exposição de conteúdo sexual da mídia,etc., fatores que podem influenciar no comportamento sexual das crianças.
Vejo que muitos pais ainda tem dificuldades ou ficam constrangidos para falar sobre esse tema e infelizmente, muitas crianças aprendem de forma equivocada através de seus amigos ou parentes sem a didática adequada de acordo com a sua faixa etária.
Hoje, as escolas brasileiras dão noções de sexualidade nos primeiros anos do ensino fundamental, prevenção contra DST ,gravidez precoce, etc. e a metodologia é boa, pelo menos, nas escolas que eu conheci.

Anônimo disse...

Na sexta série (agora sétimo ano), tivemos aulas sobre órgãos sexuais, nada foi aprofundando. Ai no outro ano 7 série, a turma foi em uma apresentação sobre sexo. Tinha até uma parte que a mulher dava preservativo e a outra ensinava a como colocar. Eu fiquei meio constrangido e não fiquei por muito tempo, mas tinha outros cara "pegadores" (eles que falavam kkk), pegavam. Eu morria de medo de minhã mãe pegar uma camisinha na minha mochila.kkk
Talvez devesse falar sobre os problemas em engravidar na adolescência, e tal. Deixa peã se aprofundar no ensino médio, já que é onde normalmente os jovens tem relação sexual.

Carlos disse...

As mulheres sempre são tratadas de forma benevolente.
Ser censurada pelos conhecidos por cometer um aborto é algo muito leve.
Aborto é eufemismo para assassinato de bebês indefesos.
Quando homens cometem crimes brutais, são tidos como monstros; já as mulheres, quando cometem o mais covarde dos crimes, são tratadas como coitadinhas.

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